Segunda a sexta das 7:00 às 12:00 e 13:00 às 18:00 | Sábados das 7:00 às 11:00

NEOPLASIA MALIGNA DO PÂNCREAS

Os tumores endócrinos do pâncreas têm incidência de 5 casos por milhão de habitantes e representam 15% dos tumores pancreáticos, sendo a maior parte maligna. Originam-se de células epiteliais ductais multipotenciais e podem secretar vários hormônios e neuropeptídeos. Os mais freqüentes são os produtores de insulina, glucagon e gastrina. Mais raramente produzem peptídeo intestinal vasoativo (VIP), hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), hormônio liberador do GH (GHRH), proteína relacionada ao paratormônio (PTHrp), serotonina e calcitonina. Já foram relatados, também, casos de produção de neurotensina, hormônio lutrinizante (LH), pro-opiomelanocortina, grelina e outros hormônios peptídicos. De 40 a 50 % deles são não funcionantes.
Freqüentemente o tumor é assintomático até atingir um volume considerável e, quando diagnosticado, já apresenta metástases, pois nem sempre liberam hormônios ou, mesmo nos que liberam, a produção hormonal pode ser vairável.
Podem fazer parte da Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM I), na qual também pode haver hiperplasia de paratireóides e hiperplasia ou tumor da hipófise anterior; e da síndrome de Von Hippel-Lindau, que cursa com múltiplos, sendo os mais freqüentes: hemangioblastomas em cérebro, medula e retina, feocromocitoma, cisot e tumores renais.
Além das alterações hormonais, que podem ser encontradas em metade dos casos, os métodos de imagem são importantes para a localização destes tumores.Doherty GM. Pancreatic endocrine tumors. Probl Gen Surg, 2003, 20: 112-24.
Fjällskog ML, Janson ET. Treatment of pancreatic endocrine tumors. Acta Oncol, 2005, 44(4): 329-38.
Simon P, Spilcke-Liss E, Wallaschofski H. Endocrine tumors



Fonte: Laboratório Álvaro