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DOENÇA DE ADDISON

Doença de Addison é o nome dado ao quadro de insuficiência adrenal primaria, situação clínica na qual existe destruição do córtex adrenal, levando à diminuição da produção de glicocorticóide (cortisol), mineralocorticóides (aldosterona) e andrógenos adrenais. As causas mais comuns da doença de Addison são adrenalite auto-imume, doenças infecciosas acometendo a adrenal (parcocidiodomicose, histoplasmose, HIV, tuberculose ), metástases adrenais de melanoma, mama ou pulmão, medicamentosa (rifampicina e cetoconzaol) e, mais raramente, defeitos de síntese congênitos e adrenoleucodistrofia.
As adrenalites auto-imunes podem estar associadas a outras doenças auto-imunes, como tiróide de Hashimoto, vitiligo, diabetes mellitus tipo 1; estes pacientes apresentam anticorpos anti-adrenais positivos.
A doença de Addison caracteriza-se por ACTH elevado, cortisol sérico basal inferior a 3,0 µg/dL ou pós-estímulo com insulina ou 250 µg ACTH sintético inferior a 18 µg/dL. Aldosterona inferior a 4 ng/mL após 250 µg ACTH sintético também pode ocorrer, apontando deficiência mineralocorticóide. Cortisol acima de 20 µg/dL com ACTH normal praticamente exclui Addison.
Crises addisonianas, ou seja, exacerbação do quadro clínico laboratorial da insuficiência adrenal primária, podem ser desencadeadas por infecções ou estresse e cursam com desidratação (podendo levar a choque), náuseas, vômitos, hipoglicemia, hipotensão arterial, hipercalemia, hiponatremia, aumento de creatinina, podendo, se não tratadas, culminar com óbito.



Fonte: Laboratório Álvaro